terça-feira, 29 de setembro de 2009

VLP

JORNAL DE BRASÍLIA

29/09/09

VLP a todo vapor

Agência andina acena com aprovação de verbas após ouvir técnicos do GDF

Lara Cristina

lara. crist ina@ jornaldebrasilia. com. br

Falta pouco para os usuários que dependem do transporte coletivo comemorarem, principalmente os moradores do Gama, Santa Maria e Entorno do DF. O Governo do Distrito Federal e o Metrô-DF retomaram as negociações com técnicos da Cooperação Andina de Fomento (CAF) para financiamento do projeto Corredor Eixo Sul, ou Veículo Leve Sobre Pneus (VLP), no valor de U$ 243 milhões. A série de reuniões se estende até amanhã.

Conforme o presidente do Metrô-DF, José Gaspar de Souza, o primeiro dia de reunião teve um balanço positivo. "Apresentamos uma série de informações novas e respondemos a questionamentos da CAF de análises anteriores".

Gaspar informou que a liberação da verba será imediata quando o financiamento for aprovado. O custo total da obra será de cerca de R$ 600 milhões. R$ 27 milhões, o GDF já garantiu com empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES). O período de instalação do VLP está previsto para 18 meses. "Analisamos a possibilidade de iniciar as obras no começo de janeiro do ano que vem, mas como será período de chuvas, em março é que a implantação do projeto estará com força total", revelou Gaspar.

A série de reuniões conta com a participação de representantes do Tesouro, Secretarias de Transportes, Planejamento e Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (Seduma).

Nestes três dias serão expostos mais detalhes do projeto, como a con- cepção do novo corredor de transportes do DF e implicações ambientais. Ao final, um relatório será encaminhado à Secretaria do Tesouro Nacional para definição da capacidade de endividamento do Governo do Distrito Federal.

O VLP já passou pela licitação e contratação da empreiteira. Gaspar disse que faltam dois pontos específicos para iniciar o empreendimento: "A equalização do pacote financeiro para os equipamentos e a licença ambiental". Ele afirmou que a emissão da licença ambiental de instalação do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) já está em vias de acontecer. "Encaminhamos toda a papelada necessária e dentro de um mês o documento será emitido", afirmou José Gaspar.

SAIBA +

O VLP terá tecnologia de monitoramento de tráfego similar ao VLT.

Funcionará com linhas expressas de ônibus, sem interrupções, estações de embarques e desembarques integradas ao metrô e ao VLT na estação do terminal da Asa Sul. Terá ramais no Gama, com 8,7 km de extensão, e em Santa Maria, com 5,3 km.

As faixas exclusivas serão criadas nos canteiros centrais, ao longo de quase 42 km de corredor do trecho – o Eixo Sul.O trecho se tornará único a partir de um ponto na BR-040, a 27,8 km de dois pontos de desembarque no Plano Piloto.

Fora dos engarrafamentos

O Veículo Leve sobre Pneus prevê a ligação do Gama, Santa Maria e Entorno com o Plano Piloto por meio de um sistema com faixa exclusiva. As tarifas serão integradas, as viagens regulares, com horários fixos e a via será monitorada por câmeras, as linhas serão expressas e estações mais seguras. A linha, com 42 quilômetros pretende melhorar as condições de deslocamento do usuário.

Conforme José Gaspar, a construção do corredor exclusivo não causará impacto ambiental de grande proporção. "Isso porque será instalado em uma faixa que já existe, às margens da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), sem necessidade de desmatamentos". Ele explicou que o corredor do VLP será semelhante à Linha Verde, construída às margens da EPTG.

Apesar de se tratar de um sistema operado por ônibus, a concepção do projeto busca padrão de operação do metrô, com os veículos similares aos utilizados pela companhia, de piso baixo e controlados por GPS. Cada veículo terá capacidade para 160 passageiros. Terá capacidade para transportar 20 mil passageiros por hora nos horários de pico, de manhã e fim da tarde.

VLP

CORREIO BRAZILIENSE

29/09/09

TRANSPORTE

Acordo garantirá recursos para o VLP

GIZELLA RODRIGUES

Técnicos da Comissão Andina de Fomento (CAF) desembarcaram em Brasília ontem para finalizar as negociações com o GDF para o financiamento do veículo leve sobre pneus (VLP), que vai ligar Santa Maria e Gama ao Plano Piloto. Cinco representantes da comissão estarão reunidos até amanhã com uma comitiva formada por funcionários de seis órgãos do governo para conhecer detalhes do projeto e fechar a liberação dos recursos, no valor de US$ 243 milhões (o equivalente a R$ 486 milhões). A expectativa é que a concessão do empréstimo seja aprovada pela direção da instituição até meados de novembro para que o dinheiro seja liberado até o fim do ano. Assim, as obras serão iniciadas no começo de 2010.

As discussões entre a CAF e o GDF estão adiantadas. Essa é a terceira e última missão que vem a Brasília para tratar do acordo. Durante três dias, o grupo vai conhecer detalhes da concepção do novo corredor de transportes do Distrito Federal, discutir as implicações ambientais do projeto e conversar sobre a capacidade de endividamento do Metrô-DF e do GDF. “A recepção deles ao projeto foi muito boa, o que não foi surpresa porque eles demonstraram interesse nas outras reuniões”, contou o presidente do Metrô-DF, José Gaspar de Souza.

Licitação feita

Assim que a CAF liberar o dinheiro, as obras poderão ser iniciadas, pois já estão licitadas. Até o fim do ano, o governo pretende obter a licença de instalação do Instituto Brasília Ambiental. O valor total do projeto está estimado em R$ 587 milhões, incluindo os veículos — a diferença de R$ 100 milhões deverá ser dada como contrapartida do GDF ou então financiada por instituições como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

O VLP vai rodar em um percurso total de 42km da entrada do Gama e de Santa Maria até o Plano Piloto, em corredores exclusivos. O sistema terá ramais partindo das duas cidades e se tornará único a partir de um ponto na BR-040, a 27,8km de dois pontos finais de desembarque no Plano Piloto (Terminal Asa Sul e Rodoviária do Plano Piloto). Os veículos usados são ônibus que vão circular de forma parecida com o metrô. Eles serão equipados com sistema GPS e monitorados por uma central. Cada veículo tem capacidade para 160 passageiros e a estimativa é que o VLP transporte 20 mil passageiros por hora nos horários de pico.

VLP

Tribuna do Brasil

29/09/09

Financiamento sai amanhã

Ed Alves Ampliar imagem

US$ 243 milhões são pleiteados junto à Cooperação Andina de Fomento

Gisele Diniz

Começou a última rodada de negociações para a liberação de verba para o Veículo Leve Sobre Pneus (VLP). Desta vez, são pleiteados US$ 243 milhões junto à Cooperação Andina de Fomento (CAF). A reunião teve início na manhã de ontem com a participação de seis representantes da instituição, além do corpo técnico do Tesouro Nacional e das secretarias de Transportes, Planejamento e Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (Seduma). O resultado deve sair amanhã.

Durante os três dias de encontro serão avaliados assuntos como a construção do novo corredor de transportes do Distrito Federal, questões ambientais, bem como informações sobre a capacidade de endividamento do Metrô e do governo do DF. Até junho, o limite de endividamento do GDF era de R$ 1,6 bilhão. No meio do ano, o valor passou para R$ 2,5 bilhões.

Só para o Veículo Leve sobre Trilhos, o GDF conseguiu empréstimo de US$ 130 milhões (aproximadamente R$ 260 milhões) com o Banco Mundial (Bird) para a América Latina. Para o projeto do Corredor Eixo Sul (VLP) já estão garantidos R$ 27 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e um investimento do próprio governo da ordem de R$ 10 milhões. O acordo com a CAF viria para completar a quantia total necessária para o empreendimento, de cerca de R$ 600 milhões.

O projeto Eixo Sul prevê a ligação do Gama, Santa Maria e Entorno ao Plano Piloto. O trajeto terá 42 quilômetros de extensão e contará com faixa exclusiva para ônibus no canteiro central da BR-040 até o Park Way. O tráfego será monitorado por câmeras e fará parte do programa Brasília Integrada.

Os ônibus terão capacidade para até 160 passageiros, piso baixo e sistema GPS. Em horário de pico, o transporte sobre pneus poderá carregar até 20 mil pessoas. A estimativa da Secretaria de Transportes é de que a obra beneficie cerca de 500 mil passageiros. Segundo o secretário de Transportes, Alberto Fraga, a reunião faz parte da etapa final para selar o acordo ente GDF e CAF. "Há uns quatro meses, assinamos a carta consulta. Com a parceria, ficará faltando apenas enviarmos os estudos para a aprovação do Tesouro Nacional", explicou. Também falta a licença de instalação. As obras começarão logo após a liberação do documento. O projeto deve ser concluído em quatro anos.

sábado, 12 de setembro de 2009

Multidão se acalma e São José pode ser autorizada a transportar passageiros

Publicação: 11/09/2009 17:40 Atualização: 11/09/2009 20:25

Gabriella Lima, Pablo Rebello e Noelle Oliveira

O tumulto na rodovia DF-180, altura de Planaltina de Goiás, na divisa daquele estado com o Distrito Federal, foi controlado no final da tarde desta sexta-feira após intervenção da Polícia Militar de Goiás e uma reunião do prefeito da cidade com a Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT). O trânsito no local foi liberado por volta das 18h. A confusão começou de madrugada, às 5h.

Segundo o prefeito de Planaltina-GO, José Neto, ele obteve do diretor-geral da ANTT, Bernardo Figueiredo, a promessa de que as fronteiras entre DF e Goiás poderão ser flexibilizadas, desde que a Secretaria de Transportes do Distrito Federal envie uma solicitação à agência para tal. Neto tentou falar com o secretário de Transportes, Alberto Fraga. Como ele não estava na secretaria, agendou uma reunião para esta segunda-feira. Segundo o prefeito, caso o acordo seja firmado, a empresa São José, de Planaltina, poderá levar os usuários até o centro da cidade.

Até que haja um entendimento definitivo, o transporte de passageiros de Planaltina para o DF segue sendo feito pela empresa Rápido Brasília, ao mesmo preço que é cobrado atualmente.

Tensão

Por volta das 16h a situação ficou tensa no local onde moradores protestavam. Os manifestantes soltaram bombas caseiras e algumas pessoas retiraram diesel dos ônibus, que foram também atacados e queimados. O Batalhão de Choque da PMGO disparou duas bombas de gás lacrimogêneo. Ao todo, 32 policiais foram enviados para conter a confusão.

Saiba mais...
O Batalhão de Choque chegou de surpresa para desobstruir a rodovia por volta das 16h30. Eles retiraram o ônibus queimado que estava atravessado na pista, e um outro do acostamento, com a ajuda do Corpo de Bombeiros.

Os manifestantes gritavam palavras de ordem e ameaçaram queimar mais veículos no período noturno.

Início

A confusão começou na madrugada, por volta das 5h, quando proximadamente 2.500 pessoas interditaram a pista e queimaram dois coletivos em reposta à liminar que proibiu o transporte gratuito até a divisa do DF com Goiás.

Por volta de 12h, José Neto se encontrou com o diretor da ANTT, Bernardo Figueiredo, para solicitar que a empresa São José (do Distrito Federal) pudesse transportar os passageiros de Brasília para a Rodoviária de Planaltina de Goiás (GO), e vice-versa. Ele teve o pedido negado.
Figueiredo esclareceu que há um contrato entre agência, responsável pelo transporte interestadual semi-urbano, e a Rápido Planaltina. Caso ele autorizasse uma empresa local (no caso a São José) a fazer a mesma linha, a medida seria facilmente derrubada pela justiça.
O diretor da ANTT sugeriu, então, que o prefeito mude o local de transbordo (onde os passageiros trocam de ônibus) em Planaltina de Goiás até que se construa uma solução definitiva. O Ministério Publico alega que, no terminal improvisado, na divisa do estado com a capital federal, falta segurança à comunidade.

Preço
Neto também tentou sensibilizar Figueiredo para a redução do valor da tarifa, reajustada para R$ 4,25. Mas o diretor disse que isso está fora de cogitação, já que o aumento anual é concedido por lei.
O preço da passagem é a principal causa de indignação dos moradores de Planaltina de Goiás. Muitos alegam ter perdido emprego devido a valor elevado da tarifa. Depois de muitas manifestações e até uma greve de fome do prefeito, o governador do DF, José Roberto Arruda, criou uma linha alternativa, para levar os passageiros até a divisa do DF ao custo de R$ 3.

De lá até o centro da cidade, o transporte era feito, até ontem, por uma cooperativa. Mas a Justiça de Goiás divulgou ontem uma liminar suspendendo o serviço. No pedido de liminar, o Ministério Público de Goiás justificou que a prefeitura vem incentivando a realização de transporte irregular e estaria operando a linha com veículos impróprios e com motoristas sem a devida habilitação.
O prefeito nega as alegações e diz que todos os veículos e motoristas estão devidamente habilitados. Caso descumpra a decisão, a prefeitura de Planaltina de Goiás estará sujeito a multa diária de R$ 5 mil.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Protesto

Dois ônibus são incendiados em protesto em Planaltina de Goiás


Érika Mello e Larissa Cruz


Moradores de Planaltina (Goiás) estão fazendo uma manifestação na DF-128 por causa da suspensão do transporte gratuito, fornecido pela prefeitura da cidade, que leva os moradores até a divisa de Goiás com o Distrito Federal. Com esta decisão os moradores teriam que voltar a utilizar o transporte da Rápido Planaltina, do Grupo Amaral.

Segundo a Polícia Militar, no momento, ainda permanecem no local, cerca de 750 manifestantes. O trânsito nos dois sentidos da via está sendo desviado pela Polícia Rodoviária Federal do DF e do Goiás.

Dois ônibus foram incendiados, por volta das 5h30. Os manifestantes dizem que não foram eles que atearam fogo nos veículo, mas que teria sido uma armação da Rápido Planaltina. A PM de Goiás, afirma que pelo menos o segundo ônibus teria sido os passageiros que incendiaram. Oito viaturas da PM de Goiás e quatro da PMDF estão no local e tentam controlar a situação. Os ônibus que fazem a linha Planaltina de Goiás/DF estão saindo da cidade pela G0-118 e retornando para a BR-020 já no DF. Segundo os policiais que estão no local, a pista só será liberada após a saída dos manifestantes.

Os moradores disseram que tem a intenção de permanecer no local durante toda a manhã.
No dia 26 de julho a Agencia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorizou um aumento de 20% nas passagens de ônibus. O trecho Planaltita-GO/Plano Piloto teve um aumento de preço de R$ 4,05 para R$ 4,25. O prefeito José Olinto Neto fez greve de fome em protesto e chegou a se acorrentar na praça da cidade.

Como não houve uma renegociação, a prefeitura decidiu fornecer transporte gratuito para os moradores até a divisa Goiás/Distrito Federal. Na noite de ontem, o Ministério Público (MP) proibiu o transporte e declarou que os ônibus disponibilizados pela prefeitura não eram seguros e que alguns motoristas não teriam habilitação. A decisão desencadeou os protestos. Caso a prefeitura resolva manter o transporte gratuito, poderá pagar multa de até R$ 5000 por dia.

Clica Brasília


Protesto

Protesto contra suspensão de transporte entre Planaltina e o DF interdita GO-128
Correio Braziliense

Cecília de Castro

Publicação: 11/09/2009 08:31 Atualização: 11/09/2009 08:36


Por volta das 5h desta sexta-feira (11/9), moradores de Planaltina de Goiás começaram a ocupar a GO-128, divisa de Goiás com o Distrito Federal. Às 7h30, cerca de duas mil pessoas já bloqueavam a pista, nos dois sentidos da via. Os manifestantes atearam fogo em dois ônibus.

Os populares protestam contra a decisão, proposta pelo Ministério Público de Goiás, que suspendeu o transporte gratuito entre Planaltina e o DF. O protesto continua.
Saiba mais...


A rodovia é a principal saída da cidade. Um dos coletivos ocupa a lateral da via, ainda em chamas, e um segundo está atravessado na pista totalmente destruído.

Uma alternativa para os motoristas é pegar a GO-118. O desvio é de aproximadamente 30km. Uma outra opção é uma estrada de terra na lateral da via. De acordo com o comandante Ramos, da Polícia Militar de Goiás, 29 policiais estão no local. Outras três viaturas da Polícia Militar do DF também auxiliam o transtorno.

A princípio não há pessoas feridas. A PM de Goiás tenta negociar com três supostos líderes do protesto. Mas, não há previsão de término.

O MP de Goiás propôs ação civil pública contra o município de Planaltina de Goiás e a Cooperativa de Transporte de Planaltina (Cootplan). O órgão pede a suspensão não só do transporte oferecido pela prefeitura para a locomoção de passageiros até o terminal localizado na divisa do Estado de Goiás e o DF, como também a construção do terminal local. O MP alega que a obra está totalmente inadequada, com grandes riscos de acidentes, o que já ocorre frequentemente no trecho, que é uma curva perigosa e de faixa contínua.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Ministério Público em 2008

MP pede extinção da Viplan, mas secretário de Transporte não vê ameaça à empresa

Correio Braziliense.com.br

Publicação: 24/12/2008 10:48 Atualização: 24/12/2008 11:00

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) pede, em ação civil pública, a extinção da permissão da Viação Planalto (Viplan) Ltda de atuar como operadora de transporte na cidade. Para o secretário de transporte, Alberto Fraga, o pedido não representa uma ameaça à empresa.

Segundo o MPDFT, foram constatadas irregularidades com relação a alterações de itinerários, horários das viagens e a não realização de percursos. O MPDFT destaca, ainda, que o DFTrans não aplicou penalidades devidas, como a suspensão da autorização para a frota circular, e a Secretaria de Transportes deixou de aplicar a cassação.

De acordo com o documento, a postura omissiva do DFTrans e da Secretaria de Transportes torna-se evidente, pois os órgãos tomaram conhecimento das irregularidades na Viplan por meio da Recomendação nº 009/2006 da Procuradoria Distrital dos Direitos do Cidadão e de processo administrativo instaurado com o objetivo de verificar as irregularidades praticadas.

Alberto Fraga concorda com a precariedade do serviço da Viplan, mas destaca que há mais de 30 anos o MPDFT tenta tirar a empresa de circulação e nunca conseguiu nada. “Para um pedido do Ministério Público ter validade tem que ser aprovado pelo judiciário e isso nunca aconteceu”.

O secretário questiona, também, a intenção do órgão com o pedido de extinção da empresa de transporte. “Quero saber se o Ministério Público vai botar ônibus na rua para a população andar. Sei que o serviço da Viplan é uma porcaria, mas se tiro os ônibus da rua, quem vai sofrer com isso é a população. Muito simples somente falar sem dar a solução. Enquanto o Ministério Público estava recomendando, conseguimos atuar e colocar mais de 100 novos ônibus nas ruas”.